Estadão Conteúdo
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou produção recorde de carnes de frango e suína durante o fórum Agricultural Outlook, que ocorreu na quinta-feira (25/2) e sexta-feira (26/2), em Arlington, no estado norte-americano da Virginia.
Segundo o USDA, os EUA produzirão 41 bilhões de libra-peso (18,60 milhões de toneladas) de carne de frango e 25 bilhões de libras-peso (11,34 milhões de toneladas) de carne suína em 2016, aumento de 2,5% e 2,2% ante 2015, respectivamente. A produção de carne bovina deve aumentar 3,8%, para 24,6 bilhões de libras-peso (11,16 milhões de toneladas), mas esse volume não é recorde, ficando abaixo dos 26,2 bilhões de libras-peso (11,88 milhões de toneladas) de 2011.
Embora a produção total de carnes nos EUA também deva alcançar um recorde, de 97,40 bilhões de libras-peso (44,18 milhões de toneladas), em 2016, processadores e criadores devem ter algum alívio em consequência do aumento das exportações. O dólar forte, a lentidão de embarques na Costa Oeste e o surto de gripe aviária contribuíram para desacelerar as exportações de carnes norte-americanas em 2015.
Contudo, o aumento da oferta resultante e os preços mais baixos devem tornar as carnes suína, de frango e bovina dos EUA mais atrativas no mercado internacional este ano, conforme o economista-chefe do USDA, Robert Johansson.
Gripe aviária
O surto de gripe aviária nos Estados Unidos custou cerca de US$200,00 milhões em perus e frangos sacrificados no ano passado, mas os plantéis dessas aves estão se recuperando, de acordo com o Departamento de Agricultura do país (USDA). Durante um fórum anual em Arlington, Virginia, o USDA disse que a produção de carne de peru deve alcançar 2,7 milhões de toneladas neste ano, apenas 9 mil toneladas abaixo do recorde estabelecido em 2012.
O número de galinhas poedeiras também está se recuperando, mas em ritmo mais lento. Segundo o USDA, a produção de ovos frescos deve aumentar cerca de 4,0% em relação ao ano passado, para 7,05 bilhões de dúzias, mas ainda ficará abaixo dos níveis de 2013 e 2014.