O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de proteína suína no mundo, com volume de produção superando as 5 milhões de toneladas em 2022, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Apesar da evolução dos números, a suinocultura nacional tem potencial para alcançar maiores patamares ao unir investimentos em sanidade e tecnologia.
Para suprir a demanda de proteína suína, cada vez mais crescente na sociedade, a intensificação da criação foi um processo essencial, mas trouxe consigo, como consequência, uma maior vulnerabilidade do plantel às doenças infecciosas. Dentre as que mais interferem nos índices produtivos estão as doenças respiratórias, que impactam ativamente o desempenho dos animais e, logo, o lucro das granjas.
“Doenças como a Pneumonia Enzoótica e a Pleuropneumonia Suína
demandam gastos com manejo e medicação, impactam o ganho de peso dos
animais, comprometem a imunidade do plantel como um todo e interferem na
qualidade da proteína suína ao final da criação. Além dos gastos
diretos com as doenças respiratórias, a condenação de carcaça nos
frigoríficos também ocorre, como consequência de lesões importantes
encontradas nos pulmões após o abate”, explica Marcio Dahmer,
médico-veterinário gerente de marketing da linha de suínos da Ceva Saúde
Animal.