Como estamos construindo o agronegócio
do amanhã? Esse é um dos questionamentos que foi debatido pelo presidente do Sindicato
da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne),
José
Antônio Ribas Junior, na
última semana, no Pollen Parque Científico e Tecnológico em Chapecó.
Ao analisar o cenário atual do agro, Ribas Junior destaca os desafios que estão por vir. “Precisamos falar sobre qualidade, custo e serviço. O que estamos fazendo para construir o agronegócio do futuro? São temas relevantes que venho debatendo pela região e agora chegou a vez de Chapecó. Essa é uma grande cidade de empreendedores, que está em constante desenvolvimento e necessita discutir assuntos que envolvem o futuro de todos nós, o futuro do agro”, enfatizou.
O futuro do agronegócio possui
o desafio de produzir alimentos que atendam questões gerais como
sustentabilidade, governança social, ambiental e afins. “O que visualizamos, falando
em ciência, é que o planeta precisará achar soluções para produzir alimentos
para 10 bilhões de pessoas no futuro. Considerando que hoje 1 bilhão de pessoas
no planeta não têm um prato de comida. E precisamos fazer isso sem agredir o
meio ambiente, cuidando da qualidade de vida das pessoas. Os desafios não são
pequenos e precisamos trabalhar juntos. Quando falamos do Brasil por exemplo,
sequer possuímos ferrovias para movimentar nossas produções e a própria
logística marítima é um impacto ambiental, ou seja, são muitas variáveis que
precisamos discutir e achar soluções”, ressaltou.
O agro do futuro passa por
grandes adequações como o digital. A tecnologia ajuda que o trabalho no campo
seja mais categórico, pois todas as questões de eficiências correlacionadas a
isso, passam pelas pessoas. “Se não tivermos qualificação, as soluções serão
mais difíceis, são muitas perguntas ainda e precisamos buscar as respostas”,
finalizou.