As exportações brasileiras de genética avícola, que incluem ovos férteis e pintos de um dia, totalizaram 2.139 toneladas em janeiro, segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume representa uma queda de 13,4% em relação ao mesmo mês de 2024, quando os embarques somaram 2.470 toneladas. A receita gerada no período foi de US$ 19,233 milhões, leve recuo de 0,8% na comparação anual.
O México manteve a posição de principal destino da genética avícola brasileira, com 898 toneladas importadas no mês, um crescimento de 13% sobre janeiro do ano passado. O Senegal, segundo maior comprador, adquiriu 455 toneladas, uma redução de 3%. Outros mercados apresentaram forte expansão, como Paraguai, com 338 toneladas (+97%), Venezuela, com 186 toneladas (+289%), e Colômbia, com 73 toneladas (+181%).
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, apesar da retração no volume total embarcado no mês, a demanda segue aquecida nos principais mercados de destino. “Vemos forte demanda de países que são tradicionais importadores da genética brasileira, como México, Paraguai e Venezuela. É esperado que o fluxo siga demandante nos próximos meses”, afirma Santin.
O Brasil se mantém como um dos principais fornecedores globais de genética avícola, atendendo mercados estratégicos na América Latina, Caribe e África. A perspectiva do setor para os próximos meses é de continuidade no crescimento das exportações, impulsionado pelo aumento da demanda e pela qualidade do material genético nacional.