Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram leve alta em abril, porém acumulam quedas em 2024 e em 12 meses, de acordo com levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Suínos e Aves divulgado nesta segunda-feira (27/5). A análise, feita pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da unidade (Cias), considera os Estados líderes em produção e exportação, Paraná e Santa Catarina.
“O custo com rações apresentou queda de 0,3% no mês, mas compensados pelo aumento dos custos com pintos de um dia e juros sobre capital para investimento. A ração foi o principal item de custo com participação de 66,1%, enquanto que genética e juros sobre capital investido representavam 15,4% e 3,3% do custo total, respectivamente”, disse a Embrapa no estudo.
Já o custo de produção por quilo de suíno vivo em Santa Catarina foi de R$ 5,63, alta de 0,2% em abril em relação a março. No acumulado no ano, a despesa caiu 9,3% e nos últimos doze meses, a baixa foi de 12,3%, com o ICPSuíno em 321,85 pontos.
“O custo com rações e os juros sobre capital de giro e para investimento foram determinantes, com participação de 72,9% e 7,2% do custo total, respectivamente”, acrescentou.
Os custos tiveram comportamentos diferentes no mês de abril nos Estados da região Sul. Houve alta nos custos de produção de suínos no Paraná. Por outro lado, as duas criações no Rio Grande do Sul e a produção de frangos em Santa Catarina apresentaram queda nas despesas.